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Vale do Lima - Terra de Riquezas

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 Ponte da Barca

 Paixão pela Natureza…

Visita o Vale do LimaFidalga, de feição arejada, a Terra da Nóbrega - como era chamada na Idade Média - é o berço de poetas da paisagem, dos rios e das fontes, da saudade. Entre eles, sobressai o grande Diogo Bernardes, "príncipe do género bucólico".

Situada na margem esquerda do Lima, Ponte da Barca é local de história e tradição. A Ponte Medieval, juntamente com o Mercado Pombalino e o Pelourinho, é imagem de uma vila caracterizada pelas construções aristocráticas, dos séculos XVII e XVIII, sempre rodeadas por largos arvoredos e espaços verdes, conferindo à vila uma magia muito própria.

Ponte da Barca é espaço de história como testemunham o Castelo de Lindoso, os Espigueiros, os Mosteiros Românicos de Bravães, Crasto e Vila Nova de Muía e os monumentos Megalíticos na Serra Amarela, citando apenas alguns. Daqui descende também Fernão de Magalhães, cujas centenárias raízes familiares se encontram neste Concelho.

Com grande parte do seu território integrado no Parque Nacional da Peneda Gerês, Ponte da Barca possui uma beleza natural única com paisagens admiráveis e inexploradas, são cartões de visita oferecendo a possibilidade de um contacto directo e permanente com a natureza.

Para mais informações: www.cmpb.pt; Adega de Ponte da Barca


Fernão de MagalhãesNavegador português que se notabilizou como comandante da armada que realizou a 11 viagem de circum-navegação. Não se sabe ao certo a data do seu nascimento. Dúvidas persistem também quanto ao local onde nasceu: para uns, teria sido em terras de Entre Douro e Minho, mais precisamente em Ponte da Barca; para outros, em Trás-os-Montes, para outros ainda no Porto.

As suas andanças em mares e terras além-mar começaram em 1505. Primeiro, embarcou para a índia, onde participou na célebre «batalha dos Rumes» (1509), nas conquistas de Goa (1510) e Malaca (1511) e, segundo alguns autores, embora sem testemunhos comprovativos, na expedição de António de Abreu às Molucas (arquipélago da hodierna lndonésia). Ao fim de cerca de oito anos de actividade militar na Ásia, regressou a Portugal, para, logo de seguida, embarcar na armada que, sob o comando de D. Jaime, duque de Bragança, conquistou a praça de Azamor (1513). Desavenças com o rei D. Manuel, levaram-no a passar-se para Espanha, onde, com o cosmógrafo Rui Faleiro, acabou por conseguir apoios políticos a financeiros para levar a cabo projecto que há muito acalentava: atingir as Molucas, as célebres «ilhas das especiarias», através de passagem marítima que, na América do Sul, ligasse o Atlântico ao Pacífico e, simultaneamente, provar que estas ilhas, situadas no outro lado do mundo, ficavam adentro dos territórios que o Tratado de Tordesilhas (1494) atribuíra a Espanha. Assim, a 20 de Setembro de 1519, largou de Sanlucar de Barrameda, ao comando de uma armada de cinco naus e cerca de 250 tripulantes (30 dos quais portugueses). Depois de um acidentado percurso – revoltas, naufrágios, doenças e mortes –, encontrou a tão procurada passagem entre os dois oceanos, em Novembro de 1520, através do estreito que veio o receber o seu nome. Morreria, meses depois de entrar no Pacífico, em 27 de Abril de 1521, em Cebu (Filipinas), numa escaramuça com nativos. Caberia, por isso, a um dos seus companheiros, Sebastião de Elcano, concluir a sua missão. Este, impossibilitado de retornar pelo mesmo caminho, rumou para o Índico e daí, pela já bem conhecida rota do Cabo da Boa Esperança, chegou a Espanha, onde aportou em Sanlucar de Barrameda, a 6 de Setembro de 1522, apenas com um embarcação e 18 tripulantes. Concluía-se, assim, ao fim de cerca de três anos, a viagem, iniciada por Fernão de Magalhães, em que se deu a primeira volta ao mundo por mar e se provou que a Terra era redonda.

Maria Augusta Lima da Cruz


Fernão de Magalhães, um dos mais ilustres navegadores portugueses, comandou, ao serviço do Rei de Espanha, a expedição que concluiu a primeira viagem de circum-navegação ao globo, nasceu por volta de 1480 tendo falecido em 1521 em Mactan nas Filipinas no decurso da expedição.

Nascido da nobre linhagem dos Magalhães das Terras da Nóbrega (Ponte da Barca), foi Pajem da Rainha D. Leonor. Em 1505 embarca para o Oriente na Armada de D. Francisco de Almeida lá permanecendo até 1513. Vive durante este período em Goa, Cochim e Quiloa tendo participado em diversas expedições e incursões militares naquela parte do mundo. Após o seu regresso a Portugal voluntaria-se para a expedição que empreende a conquista de Azamor em Marrocos. Em 1517 e após um regresso conturbado à Pátria em resultado de acusações que se revelaram infundadas, Magalhães decide abandonar Portugal e fixar-se em Espanha.

Fixa-se em Sevilha e em 1518 firma um contrato com Carlos V para alcançar as Molucas navegando sempre para Oeste, portanto na metade do Mundo que caberia a Espanha segundo Tordesilhas, tomando como base os cálculos que havia efectuado com o cartógrafo Rui Faleiro.

A 20 de Setembro de 1519 tem inicio a grande expedição que é constituída por uma frota de 5 navios, Trinidad, San Antonio, Victoria, Concepcion e Santiago com cerca de 250 tripulantes. A frota fundearia na Região do Rio de Prata na América do Sul, no ano seguinte. Motins e doenças retiveram Magalhães por seis meses em San Julian, hoje território argentino.

Punidos os cabecilhas das revoltas, o capitão rumou para a o extremo sul do continente, à procura de uma passagem entre o Atlântico e o Pacífico. Durante 38 dias de mar encapelado e muitos perigos, além das permanentes revoltas nos navios da frota, Magalhães consegue finalmente atravessar o estreito que ficou batizado com o seu nome e que ainda hoje é considerada uma das passagens mais perigosas da navegação marítima.

Rapidamente o navegador se apercebe da incorrecção da sua cartografia ao verificar a vastidão do Oceano que havia sido batizado por eles de Pacífico. De acordo com os dados de Faleiro as Molucas seriam atingidas logo após o atravessamento do estreito, no entanto navegariam 98 dias sem voltar a ver terra. Durante este período a escassez de comida e água provocou a doença e a morte a bordo da frota e 19 tripulantes perderam a vida

Os primeiros europeus a navegar no Pacífico chegam em Março de 1521 à ilha de Guam, seguindo depois para as Filipinas onde se estabelecem. Um mês depois, a 27 de Abril e na sequência de confrontos na ilha filipina de Mactan Magalhães é morto num combate entre grupos rivais. Dos mais de 200 iniciais restavam apenas 110 dos homens que embarcaram na expedição. Após o episódio da morte do Comandante os restantes membros da expedição decidem inutilizar um dos navios e Sebastião del Cano, assumiu o comando da expedição, chegando às Molucas em Novembro.

A 6 de setembro de 1522, três anos depois da partida da expedição, a nau Victória entra no porto espanhol de Sevilha com apenas 18 tripulantes a bordo.

Câmara Municipal de Ponte da Barca

ROTA DOS GIGANTES EM PONTE DA BARCA

Locais de Visita

Visita o Vale do LimaCentro Histórico (Historical Center):
Igreja da Misericórdia (antigo hospital)
Ponte Medieval sobre o rio Lima

Ponte Romana sobre o Vade

Terras de Magalhães (Paço Vedro)

Castelo da Nóbrega ou do Livramento

Mosteiro de Vila Nova de Muía

Mosteiro de São Martinho de Castro

Mosteiro de Bravães


A não perder

Gastronomia:
Posta Barrosã
Cabrito
Lampreia
Os Magalhães (doce tradicional da Pastelaria Liz)
Vinho verde Vinhão e Loureiro Adega Cooperativa de Ponte da Barca

Centro de Artesanato e Solar do Vinhão

Castelo do Lindoso

Visite o Vale do Lima Aldeias de Portugal – Lindoso, Ermida e Germil


"Rota activa"

Parque Nacional Peneda Gerês (10 trilhos)

Trilho de Bravães

Trilhos de Vila Nova e de Ermida

Ecovia Ponte da Barca – Bravães


Onde comer

Onde dormir


Para Alojamento e marcação da Rota, consultar:
CENTER – Central Nacional do Turismo no Espaço Rural
Tel: 258 931750 ou info@center.pt
www.center.pt I www.solaresdeportugal.pt
www.casasnocampo.net I www.aldeiasdeportugal.com.pt

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